Eu não gosto muito de escrever sobre meus ídolos, e o que eles representam pra mim. Nem gosto de discutir a tragetória deles. Na verdade, eu nem gosto muito de falar sobre eles. É que todos eles são pessoas comuns sem poderes divinos e a minha relção de idolatria é por motivos meus que muitas vezes não confere com os de outras pessoas. Mas eu achava que DELE eu precisava falar. Falar qualquer coisa, sabe? Ele precisava ficar aqui. Hoje. E estará.
14 anos sem Renato Russo.
Ou seja, quando ele morreu eu tinha apenas 7 anos de idade. E o que significa a morte de um cantor aos sete? Nada.
Acho que o Renato Russo faz muito mais parte da minha vida hoje do que naquela época.
Tá, eu sei. Parece meio banal, ou parece que só mais uma fã de uma banda que marcou uma geração. E quer saber de uma coisa? Não parece não. É isso mesmo.
Ouço Legião desde o dia em que nasci! Em 89 a banda lançou "As Quatro Estações" e talvez por isso eu ache que foi um disco feito de presente pra mim, pelo simples fato de eu me ver em todas as músicas do álbum. Apesar disso ele não é o meu favorito.
Então, eu não sou o tipo de fã que coleciona tudo da banda e sabe cantar Faroeste Caboclo de trás pra frente. É, eu queria ter vivido ele. Sentido o que é um show dele. Percebido o que ele transmitia pessoalmente. Afinal, eu vivo (ou só vivia) é de passado. Mas também não fico me lamentando por isso. Afinal ele deixou a grande obra dele ai.
E eu gosto é da música. Eu gosto do sentimento. E quem foi melhor pra escrever sobre qualquer sentimento, se não aquele que conseguiu sentir todos?
É Renato presente. Pra sempre.
Ah! Só pra não deixar vocês na curiosidade: meu album preferido da Legião é o DOIS.
P.S.: Ando meio poética com meus posts. Sei lá, vai ver é a conjuntura astral.